quarta-feira, 4 de julho de 2012

DICAS PARA TIRAR O MAIOR PROVEITO DAS AULAS


DICAS PARA TIRAR O MAIOR PROVEITO DAS AULAS

1º Conhecer o método do professor - Todos os professores são diferentes e têm o seu método próprio de dar as aulas. Uns são mais directos e breves; outros desenvolvem mais as suas ideias. Uns são claros e ordenados; outros são complexos e dispersos. Uns repetem várias vezes os pontos mais significativos da matéria; outros preferem resumir o essencial, no fim de cada aula. Pouco a pouco, ao longo do ano lectivo, é possível ir conhecendo o método do professor. Depois de saber como cada professor costuma organizar as suas aulas, torna-se mais fácil seguir o fio condutor dos seus raciocínios.
2º Ouvir até ao fim - Não é fácil escutar um professor pouco comunicativo. É difícil ouvir falar de um assunto pouco interessante ou desagradável. Mas o aluno que deseja descobrir o essencial não pode dar-se ao luxo de ouvir apenas os professores simpáticos e os assuntos atraentes.
O aluno deve ouvir até ao fim as explicações dadas pelos professores, mesmo que não goste ou não concorde. Essa é a condição indispensável para captar bem os assuntos e fazer, depois, intervenções de qualidade. Quem escuta apenas o que lhe interessa corre o risco de perder o mais importante ou fazer intervenções despropositadas.
3º O espírito crítico -  Perante as palavras do professor, são possíveis três atitudes:
desinteresse: o aluno não escuta e as palavras «entram por um ouvido e saem pelo outro»;
passividade: o aluno «bebe as palavras» como uma esponja e absorve tudo sem critério;
espírito crítico: o aluno reflecte e avalia aquilo que escuta.
O desinteresse e a passividade são atitudes incorrectas. O bom aluno tem espírito crítico.
Depois de prestar atenção e descobrir o essencial, o bom aluno não aceita nem rejeita as coisas sem reflectir sobre elas. Ele põe a si próprio algumas questões:
Qual a essência da mensagem transmitida?
Compreendi bem ou tenho dúvidas sobre a matéria?
Aquilo que escutei confirma ou contradiz as minhas ideias?
Existem provas válidas para aceitar como certo tudo o que escutei?
Que ligação tem o assunto com aquilo que já sei?
O aluno pode confiar que o professor não tem com certeza intenção de enganar. Mas isso não exclui a necessidade de reflectir criticamente sobre aquilo que se escuta.
O professor, apesar do seu estudo e da sua experiência, não é, nem pretende ser, o mestre iluminado, o infalível dono do saber.
Participação - Participar é manifestar uma atitude activa e colaborante nas aulas. Os alunos participativos não se resignam a assistir e a escutar. Não são apenas receptivos e silenciosos. Colaborando activamente, tornam as aulas mais vivas e os assuntos mais interessantes. Não sentem o aborrecimento daqueles que passam o tempo a contar os minutos que faltam para a aula acabar ou a olhar para a porta como se fosse a «saída para a felicidade». Os alunos participativos aprendem mais e, pela sua atitude positiva, estimulam os professores.
Todos os professores sentem um carinho especial por aqueles alunos que participam nas suas aulas, com respeito e desejo sincero de aprender, não apenas pelo gosto de interromper o andamento normal das aulas. Alunos participativos são alegria e incentivo para os professores.
Queixar-se da monotonia das aulas é pouco. As aulas tornam-se mais animadas se houver colaboração entre professores e alunos. Se é verdade que os professores fazem as turmas, não é menos verdade que as turmas fazem os professores. Para o aluno, existem duas formas de participação: fazer perguntas e intervir nos debates.
·       Fazer perguntas
Fazer perguntas ao professor é um processo eficiente de participação nas aulas, ao alcance de todos os estudantes, mesmo dos mais tímidos.
As perguntas nascem naturalmente. Umas surgem na própria aula. Outras provêm do contacto com esses «professores surdos» que são os livros.
Perguntar é bom. Mas «perguntar por perguntar» demonstra, muitas vezes, desatenção, indelicadeza, falta de estudo ou mesmo um secreto desejo de «dar nas vistas». Fazer perguntas despropositadas ou em número excessivo acaba por perturbar o ambiente de trabalho e empatar o avanço da matéria. Isso não favorece o aluno.
As boas perguntas manifestam atenção, inteligência, curiosidade pelos assuntos e vontade de esclarecer dúvidas. E sabem aguardar o momento mais propício. Boas são as perguntas interessadas, concretas e oportunas.
·       Intervir nos debates
Os debates organizados na aula servem de «aperitivo» para o estudo em casa ou de «digestivo» para aprendizagens mais difíceis. Assim, o aluno que intervém nos debates assimila melhor a matéria. Está comprovado, de forma indiscutível, que a memória guarda melhor aquilo de que se fala do que aquilo que apenas se escuta ou lê. Intervir nos debates serve também de treino para a comunicação desinibida com os outros. Falando nas aulas, com o professor e com os colegas, o jovem pode perder a timidez e ganhar autoconfiança para falar em público, sem tremer nem gaguejar e sem perder o fio ao raciocínio.
Falar bem exige o cumprimento de algumas regras. Por exemplo:
Não interromper os outros (professor ou colegas) enquanto falam, sem pedir licença.
Ter ideias fundamentadas, no estudo ou na experiência pessoal. Quem fala com fundamento ganha consideração e respeito. Quem fala do que não sabe apenas divulga a sua ignorância.
5º Apontamentos - «As palavras voam, os escritos permanecem»—diz um provérbio latino. Um ditado chinês recomenda a escrita pela simples razão de que «a tinta mais pálida é melhor que a memória mais fiel». A memória não merece grande confiança.
O normal é fixarmos cerca de 20 por cento daquilo que apenas ouvimos. A única técnica que resulta para não perder o que se escuta é escrever num caderno de apontamentos. O bom estudante sente orgulho nos apontamentos que organiza a partir das aulas. Ele conhece as vantagens de ter apontamentos bem elaborados, em especial na altura das avaliações.
6º Usar abreviaturas - Fala-se três ou quatro vezes mais depressa do que se escreve. Por isso, nas aulas, faz falta escrever com rapidez, para acompanhar o professor.
Ao contrário do que acontece nas avaliações escritas, o aluno, agora, não precisa de se preocupar com a caligrafia nem com as frases completas...desde que, depois, consiga ler o que escreveu. Quanto mais económico for nas palavras, mais disponível fica para escutar com espírito crítico.
Existem processos eficientes de economizar palavras e aumentar a velocidade da escrita:
usar abreviaturas.
Cada pessoa pode inventar as suas próprias formas de abreviar as palavras. Exemplos:
h = hora; m = metro ou minuto; qdo = quando; qq = qualquer; qto = quanto; tb = também). Algumas abreviaturas clássicas, sobretudo de natureza bibliográfica, podem servir para poupar tempo na tomada de apontamentos. Exemplos: A.—autor; a.C.—antes de Cristo; art.—artigo; c/—com; cap.—capítulo; cód.—código; col.—coluna; d.C.—depois de Cristo; ex.—exemplo; fasc.—fascículo; fl.—folha; i.e.—isto é; n.b.—note bem; n. °—número; obs.—observação; s/—sem; séc.—século

Um comentário:

  1. Olá queridos cidadãos
    Nossa estrutura fornece fundos que variam de 2.000 a 8.000.000 euros, com um retorno de acordo com seu orçamento. o interesse é de 3%. Para qualquer solicitação, entre em contato conosco pelo e-mail: pierredubreuil35@gmail.com
    Wathsapp: +33 7 55 13 33 12

    ResponderExcluir