DICAS
PARA TIRAR O MAIOR PROVEITO DAS AULAS
1º Conhecer
o método do professor - Todos os professores são
diferentes e têm o seu método próprio de dar as aulas. Uns são mais directos e
breves; outros desenvolvem mais as suas ideias. Uns são claros e ordenados;
outros são complexos e dispersos. Uns repetem várias vezes os pontos mais
significativos da matéria; outros preferem resumir o essencial, no fim de cada
aula. Pouco a pouco, ao longo do ano lectivo, é possível ir
conhecendo o método do professor. Depois de saber como cada professor
costuma organizar as suas aulas, torna-se mais fácil seguir o fio
condutor dos seus raciocínios.
2º Ouvir
até ao fim - Não é fácil escutar um professor pouco comunicativo. É difícil
ouvir falar de um assunto pouco interessante ou desagradável. Mas o aluno que
deseja descobrir o essencial não pode dar-se ao luxo de ouvir apenas os
professores simpáticos e os assuntos atraentes.
O aluno deve ouvir até ao fim as explicações dadas pelos
professores, mesmo que não goste ou não concorde. Essa é a condição
indispensável para captar bem os assuntos e fazer, depois, intervenções de
qualidade. Quem escuta apenas o que lhe
interessa corre o risco de perder o mais importante ou fazer intervenções despropositadas.
3º O
espírito crítico - Perante
as palavras do professor, são possíveis três atitudes:
desinteresse:
o aluno não escuta e as palavras «entram por um ouvido e saem pelo outro»;
passividade:
o aluno «bebe as palavras» como uma esponja e absorve tudo sem critério;
espírito
crítico: o aluno reflecte e avalia aquilo que escuta.
O
desinteresse e a passividade são atitudes incorrectas. O bom aluno tem espírito
crítico.
Depois de prestar atenção e descobrir o essencial, o bom aluno não
aceita nem rejeita as coisas sem reflectir sobre elas. Ele põe a si próprio
algumas questões:
Qual a essência da mensagem
transmitida?
Compreendi
bem ou tenho dúvidas sobre a matéria?
Aquilo
que escutei confirma ou contradiz as minhas ideias?
Existem
provas válidas para aceitar como certo tudo o que escutei?
Que
ligação tem o assunto com aquilo que já sei?
O aluno pode confiar que o professor não tem com certeza intenção
de enganar. Mas isso não exclui a necessidade de reflectir criticamente sobre
aquilo que se escuta.
O
professor, apesar do seu estudo e da sua experiência, não é, nem pretende ser, o
mestre iluminado, o infalível dono do saber.
4º Participação
- Participar é manifestar uma atitude activa e colaborante nas
aulas. Os alunos participativos não se resignam a assistir e a escutar. Não são
apenas receptivos e silenciosos. Colaborando activamente, tornam as aulas mais
vivas e os assuntos mais interessantes. Não sentem o aborrecimento daqueles que
passam o tempo a contar os minutos que faltam para a aula acabar ou a olhar para
a porta como se fosse a «saída para a felicidade». Os alunos participativos
aprendem mais e, pela sua atitude positiva, estimulam os professores.
Todos os professores sentem um
carinho especial por aqueles alunos que participam nas suas aulas, com respeito
e desejo sincero de aprender, não apenas pelo gosto de interromper o andamento
normal das aulas. Alunos participativos
são alegria e incentivo para os professores.
Queixar-se da monotonia das aulas é pouco. As aulas tornam-se
mais animadas se houver colaboração entre professores e alunos. Se é
verdade que os professores fazem as turmas, não é menos verdade que as
turmas fazem os professores. Para o aluno, existem duas formas de
participação: fazer perguntas e intervir nos debates.
·
Fazer perguntas
Fazer perguntas ao professor é um processo eficiente de
participação nas aulas, ao alcance de todos os estudantes, mesmo dos mais
tímidos.
As perguntas nascem naturalmente. Umas surgem na própria aula.
Outras provêm do contacto com esses «professores surdos» que são os livros.
Perguntar é bom. Mas
«perguntar por perguntar» demonstra, muitas vezes, desatenção,
indelicadeza, falta de estudo ou mesmo um secreto desejo de «dar nas vistas».
Fazer perguntas despropositadas ou em número excessivo acaba por perturbar o ambiente
de trabalho e empatar o avanço da matéria. Isso não favorece o aluno.
As boas perguntas manifestam atenção, inteligência, curiosidade
pelos assuntos e vontade de esclarecer dúvidas. E sabem aguardar o momento mais
propício. Boas são as perguntas interessadas, concretas e oportunas.
·
Intervir nos debates
Os debates organizados na aula servem de «aperitivo» para o estudo
em casa ou de «digestivo» para aprendizagens mais difíceis. Assim, o aluno
que intervém nos debates assimila melhor a matéria. Está comprovado,
de forma indiscutível, que a memória guarda melhor aquilo de que se fala do que
aquilo que apenas se escuta ou lê. Intervir nos debates serve também de treino
para a comunicação desinibida com os outros. Falando nas aulas, com o professor
e com os colegas, o jovem pode perder a timidez e ganhar autoconfiança para
falar em público, sem tremer nem gaguejar e sem perder o fio ao raciocínio.
Falar bem exige o cumprimento de algumas regras. Por exemplo:
Não
interromper os outros (professor ou colegas) enquanto falam, sem pedir
licença.
Ter
ideias fundamentadas, no estudo ou na experiência pessoal. Quem fala com
fundamento ganha consideração e respeito. Quem fala do que não sabe apenas
divulga a sua ignorância.
5º Apontamentos
- «As palavras voam, os escritos permanecem»—diz um provérbio
latino. Um ditado chinês recomenda a escrita pela simples razão de que «a tinta
mais pálida é melhor que a memória mais fiel». A memória não merece grande confiança.
O normal é fixarmos cerca de 20 por cento daquilo que apenas
ouvimos. A única técnica que resulta para não perder o que se escuta é
escrever num caderno de apontamentos. O bom estudante sente
orgulho nos apontamentos que organiza a partir das aulas. Ele conhece as
vantagens de ter apontamentos bem elaborados, em especial na altura das
avaliações.
6º Usar
abreviaturas - Fala-se três ou quatro vezes mais depressa do que se escreve. Por
isso, nas aulas, faz falta escrever com rapidez, para acompanhar o professor.
Ao contrário do que acontece nas avaliações escritas, o aluno,
agora, não precisa de se preocupar com a caligrafia nem com as frases
completas...desde que, depois, consiga ler o que escreveu. Quanto mais
económico for nas palavras, mais disponível fica para escutar com
espírito crítico.
Existem
processos eficientes de economizar palavras e aumentar a velocidade da escrita:
usar
abreviaturas.
Cada
pessoa pode inventar as suas próprias formas de abreviar as palavras. Exemplos:
h = hora; m = metro ou minuto; qdo = quando; qq =
qualquer; qto = quanto; tb = também). Algumas abreviaturas
clássicas, sobretudo de natureza bibliográfica, podem servir para poupar tempo
na tomada de apontamentos. Exemplos: A.—autor; a.C.—antes de Cristo; art.—artigo;
c/—com; cap.—capítulo; cód.—código; col.—coluna; d.C.—depois de Cristo; ex.—exemplo;
fasc.—fascículo; fl.—folha; i.e.—isto é; n.b.—note bem; n. °—número; obs.—observação;
s/—sem; séc.—século
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