APRENDA A ESTUDAR
Os alunos não sabem estudar! ouve-se, com
frequência, nas nossas escolas. Mostra a experiência que muitos estudantes,
apesar da sua capacidade e do seu esforço, acabam por ter insucesso, pois
trabalham sem método ou com métodos inadequados.
Como qualquer outra actividade humana, o
estudo exige o domínio de técnicas específicas. Sem elas, o esforço é ineficaz.
Daí a necessidade de aprender a estudar.
É natural e até saudável que um jovem ocupe
parte do seu tempo com a música, o desporto ou o convívio. Mas o estudante que
deseja preparar o seu futuro tem de consagrar também uma boa parcela de tempo
aos estudos.
O estudo e as outras ocupações podem ser
conciliados. Ninguém precisa de renunciar à vida para ser bom estudante. Cabe a
cada um optar e estabelecer a sua escala de prioridades, isto é, fazer uma
gestão racional do tempo, dedicando a cada tarefa o tempo que ela merece.
Um jovem com metas ambiciosas terá sempre de
investir mais tempo no estudo do que nas outras ocupações.
O tempo de estudo
É desejável que se dê ao estudo individual um
mínimo de 10 horas, em média, por semana. Mas claro
que não basta gastar muitas horas em frente dos livros e dos cadernos.
Devem investir-se no estudo as horas mais rentáveis e fazer pausas, sempre
que necessário.
Igualmente importante é cuidar do local de
trabalho. Apenas um sítio calmo, arrumado e confortável permite a
concentração e o melhor aproveitamento do tempo dedicado ao estudo.
A GESTÃO DO TEMPO
As horas mais rentáveis
O estudo é uma actividade «ciumenta» que
exige as melhores horas do dia.
Quais são essas horas? Várias experiências
provam que o rendimento intelectual da manhã é superior ao da tarde e ao da
noite. Ao princípio da tarde, ocorre sempre uma quebra de vivacidade
mental, fruto de uma certa sonolência que ataca toda a gente e não apenas
os que fizeram um «grande almoço». Quanto à noite, é natural que o cansaço acumulado
de um dia prejudique o rendimento, apesar de haver pessoas que se dão bem a
estudar na calma da noite. As investigações indicam que a maioria das
pessoas atinge o seu ponto alto de atenção e de assimilação por volta do
meio-dia. O fim da tarde parece igualmente eficaz. No entanto, convém
sublinhar que cada pessoa tem os seus ritmos biológico e intelectual
próprios. Muitos factores entram em jogo: o temperamento, os hábitos individuais
e as condições exteriores. Não se pode generalizar em excesso. Assim, compete
ao estudante observar-se e descobrir as suas horas mais rentáveis, as horas em
que, por norma, se sente com mais energia e capacidade de assimilação. As
horas mais rentáveis devem ser aproveitadas para «atacar» em força o trabalho
difícil. O trabalho mais fácil ou interessante pode ser deixado para ocasiões
de menor frescura.
Há dois momentos pouco recomendáveis para
grandes esforços intelectuais: depois de refeições pesadas e antes de dormir. Logo
a seguir a uma refeição mais pesada, a capacidade de concentração diminui. A
digestão física é inimiga das digestões intelectuais. Por isso se recomendam refeições
ligeiras antes de grandes esforços, como, por exemplo, a realização de uma prova
de avaliação. Também antes de dormir deve ser evitado o esforço intelectual
intenso, porque perturba o sono e acaba por prejudicar o equilíbrio físico
indispensável ao rendimento escolar. Pouco antes de dormir, convirá executar
apenas simples trabalhos para casa (T.P.C.), recomendados pelos
professores, ou fazer uma revisão ligeira da matéria já aprendida.
Foi bom perder o tempo em acompanhando o resumo da materia.
ResponderExcluirOlá queridos cidadãos
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